A cura do umbigo de bezerros é um procedimento que deve ser feito imediatamente após o nascimento do animal para evitar onfaloflebite e mais doenças neonatais, como diarreia, artrite séptica e outras infecções de umbigo. Porém, para que o bezerro recém-nascido possa garantir os benefícios dessa medida preventiva, é fundamental que o manejo da desinfecção do umbigo seja feito corretamente. Siga a leitura para conferir o passo a passo do protocolo veterinário de cura do umbigo de bezerros.
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Como fazer a cura do umbigo de bezerros
A primeira etapa é acertar o momento. A cura do umbigo de bezerros deve ser feita em até 30 minutos após o nascimento do animal. A agilidade é um fator imprescindível, porque quanto mais tempo se passa após o parto, maiores as chances do bezerro recém-nascido ter contato com patógenos que infeccionam o umbigo.
Outra informação importante para saber antes de dar início ao processo de desinfecção é em relação a cortar ou não o umbigo do bezerro recém-nascido. Apesar de essa ser uma dúvida bastante comum, a orientação é que o cordão umbilical seja mantido, pois essa estrutura faz uma barreira necessária contra a entrada de agentes patogênicos. O cordão umbilical só deve ser aparado quando a extremidade distal estiver muito suja e pisoteada ou se ele for muito longo (nesse caso, pode-se fazer um corte para deixá-lo com em média 10 centímetros).
Com esses cuidados alinhados, é hora de iniciar a cura de umbigo de bezerro. O processo de desinfecção é feito fazendo a imersão total do coto umbilical em um frasco de boca larga com uma solução anti-séptica, que pode ser tintura de iodo 7% ou clorexidina 0,5%. Esse procedimento deve ser feito preferencialmente duas vezes ao dia até a cura total.
Para facilitar a fixação dessas informações, elaboramos um infográfico com as orientações a serem seguidas antes do procedimento e o passo a passo de como fazer a cura do umbigo corretamente:
Importância da prevenção da onfaloflebite em bezerros
A onfaloflebite em bezerros pode atingir graus elevados de gravidade, com múltiplas consequências, que vão desde abscessos locais até a morte. O umbigo não desinfetado ou desinfetado da forma errada deixa o bezerro recém-nascido vulnerável a infecções bacterianas que podem ser fatais, como a septicemia de Escherichia coli. Por isso, é essencial que a propriedade siga o manejo preventivo, com a cura do umbigo de bezerros e a colostragem.
Conclui-se, assim, que a cura do umbigo é uma forma simples e altamente eficaz de evitar a onfaloflebite em bezerros, além de outras doenças neonatais, como a diarreia. O cuidado nas primeiras horas de vida do bezerro recém-nascido garante que o animal cresça e se desenvolva com saúde, garantindo a produtividade esperada pela propriedade.